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![]() | ![]() “I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...” |
Bree Fisher- Fraternidade Alfa
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Data de inscrição : 22/01/2013
Re: << I wish that I could be like the cool kids >>
Beth, uma caloura filha de algum milionário da costa oeste, estava fazendo des-aniversário, que é um aniversário só que com a vantagem de que ela não estava um ano mais velha, e sim apenas um mês, o que é melhor do que um aniversário comum. Ou seja, blahblahblah pra bebidas, e festas, e compras no maior estilo possível.
Por isso estávamos na limousine alugada, e indo para o Neon Club como se estivéssemos comemorando uma despedida de solteiros. Meu celular apitou, assim que olhei no visor o nome, meu rosto se contorceu em uma carinha meiga, e logo a limousine se encheu com "Own" já sabendo quem era. Eu estava saindo com um carinha - Kyle da Omega, o que era pra lá de clichê.. Uma garota da Alpha, e um cara da Omega juntos.. A maioria da calourada que aspiravam ser de uma das fraternidades não falavam de outra coisa a não ser nosso recém relacionamento, até apostavam nomes dos nossos futuros bebês, o que não é de se espantar já que Kyle e eu eramos nobres integrantes de tudo o que há de bom em Yale, o Alpha e o Omega.. O que era quase bíblico.
Nessa noite Kyle e eu tivemos que nos separar, ele foi para alguma festa com os caras da fraternidade e eu estava aqui em uma limousine - apenas com as Alphas - indo para uma noite que prometia. Beth, que exibia uma coroa pequena na cabeça, fazia biquinho e tirava dúzias de selfies com duas calouras, postando todas no instagram. Revirei os olhos e então peguei o celular de Beth e entreguei para Chloe, uma veterana. - Querida, você não vai querer parecer desesperada postando 50 fotos iguais, e nem tendo uma evidência de que você esteve bêbada numa quinta feira como uma perdedora...Se for para festejar, que seja com classe. - Disse, e Beth fez um beicinho ao ter seu celular confiscado, mas não me contrariou, afinal ela podia ser milionária, mas ainda era uma caloura, e se quisesse ter uma vida longa na Alpha, ela teria que andar nas regras.
Rebecca era nossa lider, mas ela raramente saia com as calouras e não tinha que aturar o comportamento tipico de uma garota riquinha que acabou de adquirir a tão querida liberdade dos pais que acabava exagerando. Esse era um trabalho para outras veteranas, como eu, Chloe, e Tereza.. O que em outras palavras nos transformava em baby-sitter, ensinando os primeiros passos paras as bebês que um dia dariam seguimento a nossa fraternidade.
Quando chegamos, Beth e as outras calouras foram festejar no meio da pista de dança, enquanto eu, Chloe e Tereza íamos até a área VIP, como sempre. Sentei por alguns minutos esperando as coisas esquentarem de verdade, afinal nada mais deprimente do que dançar junto com mais 5 ou 6 coitados no começo de festa. Suspirei enquanto olhava Beth e suas amigas cometerem erros épicos de quem quer ser a nata da sociedade de Yale... E pensei o quanto essas festas, regras de etiqueta, e aristocracia se tornaram minha rotina depois de anos sendo uma pessoa completamente diferente em casa... Ou pensar nisso senti um arrepio e percebi que uma balada cheia, pode ser bem deprimente quando você não tem uma boa bebida na mão. E por falar em bebida..
Me aproximei do bar encontrando minha distração favorita. - Miss. Morrisson, como é bom te ver de novo. - Minhas palavras fossem tingidas de ironia e sarcasmo para a barwoman, já que tinhamos uma antipatia de longa data. - Incrível como depois de tantas noites sem dormir, e aguentando gente bêbada você tem tão pouca olheira.. - Alfinetei para o deleite de Chloe e Tereza. - Eu perguntaria qual produto você usa.. Mas eu realmente não me importo.. - Sorri, um sorriso forçado que durou menos de um segundo e a encarei pelo dobro do tempo com um misto de raiva e implicância. - Três martines com cereja, pra entregar na nossa mesa. - Fiz o pedido com autoridade e um tanto petulante e então fiz menção de me virar, porém girei meu corpo novamente. - Ah, e não cospe, é falta de educação, e eu odiaria ter que reportar outra queixa ao gerente, queridinha. - Sorri, então me virei para nossa habitual mesa das Alphas enquanto esperava nossos drinks e a festa esquentar mesmo.
Última edição por Bree Fisher em Qua Nov 26, 2014 5:12 pm, editado 1 vez(es)
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Bree Fisher- Fraternidade Alfa
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Re: << I wish that I could be like the cool kids >>
Mais uma noite começava no Neon. E Camille tentava não pensar em seus problemas pessoais, que eram muitos por sinal, queria apenas se concentrar no trabalho e então voltar a pensar em TJ ou Trent tão cedo. Serviu muitos drinks, cervejas, whiskys e vodkas aquela noite, e agora para piorar o seu dia, a nojentinha, metida a besta, da Alpha, Bree alguma coisa, a viera importunar novamente. Cami realmente não entendia o porque da loira insistia em vir até o bar em que ela trabalhava, se o desgosto entre a duas era mutuo. Da última vez, a garota pegara Camille num dia péssimo, tinha tido uma das piores brigas em sua casa, e para piorar TJ tinha ido para sua maldita viagem, e então a loira a infernizou tanto que cuspira na bebida dela, mas foi pega de delatada para Jeremy, o dono do Neon. Claro que levara apenas uma advertência na frente da esnobe da Alpha, Jeremy não tinha ficado tão bravo assim com Cami, ela era como filha para ele, levara mais um puxão de orelha. Respirou fundo, voltando a realidade, e então fuzilou a garota com o olhar, antes de começar a preparar a bebida dela. E ela ainda queria que levasse a mesa dela. - Vadia do caralho, viu! Praguejou baixinho, mais para si mesma do que para qualquer outra pessoa. É claro que a garota não ouviria, ela já estava em sua mesa, para onde Cami estava se dirigindo agora, levando os martini. Depositou as bebidas na frente das barbies fodidas da Alpha e usou seu tom mais irônico. - Está tudo aqui... - olhou para Bree - Boneca! Mais alguma coisa? Bufou quando a garota não pediu nada, revirou os olhos e voltou para o bar. A menção da palavra 'boneca" a lembrou de Trent, e a forma como ele a chamava. Sentiu um aperto no peito, queria que ele estivesse aqui. |
Camille Morrison- Mensagens : 83
Data de inscrição : 14/11/2014
Re: << I wish that I could be like the cool kids >>
Logo que entrou se dirigiu até o bar. A barwoman era uma moça muito bonita, que não podia ser muito mais velha do que ela, de aparência carrancuda. – Ei – chamou Eadlyn. – Noite ruim? – não esperava que a moça se dispusesse a responder, então tratou logo de escolher alguma coisa: - Eu vou querer só uma cerveja, por favor. Esperou até que a barwoman lhe passasse uma Heineken por sobre o balcão, praticamente correndo em direção à pista de dança na esperança de encontrar algum conhecido.
Normalmente Eadlyn não saia sozinha, e nem naquela noite havia planejado fazer isso. Gen havia marcado de se encontrar com ela lá, mas a garota estava muito envolvida com suas colegas Alphas para notá-la. Nessas horas era melhor deixar pra lá; não queria se meter com as garotas da outra fraternidade e começar uma briguinha por uma besteira qualquer.
Naquela noite estava vestindo um vestido azul royal justo e saltos de 15 cm, pra compensar sua altura. Eadlyn não saia à noite pra “caçar”, diferente do que muitas pessoas pensavam, mas ela gostava de se sentir bonita. Não dava muita importância ao fato de ainda estar solteira quando a maioria das garotas que conhecia tinha pelo menos um caso com alguém. Tinha meio que a crença de que em algum momento acharia o cara certo e isso a satisfazia, por ora.
O espaço ficava mais apertado a cada passo que dava, e logo ela estava se sentindo sufocada e reclamando por ar. Na pressa de sair do meio da multidão, viu-se cambaleando de qualquer forme em direção a uma mesa, logo após ter sido empurrada por um brutamonte da Beta. Tarde demais, percebeu que todo o conteúdo de sua garrafa estava na roupa caríssima de Bree Fisher, mais uma das barbies da Alpha. Sabia que tinha feito merda quando a garota pareceu prestes a pular em seu pescoço.
Eadlyn Lance- Fraternidade Kappa
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Idade: 20
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Re: << I wish that I could be like the cool kids >>
Eu abanava a cabeça negativamente, e revirava os olhos quando Camille vinha deixar nossas bebidas. - Obrigada queridinha, por enquanto é só.. - Respondi quando ela me perguntava se queria mais alguma coisa. Acompanhei com os olhos Camille voltando para o balcão, quando Eadlyn, uma garota da Kappa se aproximava dela e fazia algum pedido. Me deixei devagar um pouco sobre isso.
As kappas tinham esse lance de ajudar instituições, são garotas engajadas em causas sociais e aos menos favorecidos o que faziam com que elas se achem tão melhores que as Alphas porque elas tinham um ideal. Mas vejam bem, nós alphas frequentamos muitos jantares de caridade, eu não conhecia uma garota da alpha que não ajudasse pelo menos uma instituição de caridade, ou ONG, a unica diferença é que os nossos cheques tinham muito mais zeros, o que fazia de nós, as melhores filântropas.
Contente com a minha conclusão, dei de ombros e voltei a prestar atenção nas duas veteranas que agora tagarelavam sobre quem beijava melhor, Patrick ou James. Um tópico pra lá de entediante, já que todos sabiamos que James não só era o melhor beijoqueiro, como também melhor na cama. E era meio triste todas sabermos disso com tamanha certeza... Pensando bem.. Não tanto.
Senti meu celular vibrar na minha pequena carteira de mão, me tirando do transe da memória pouco ortodoxa com James, me deparando com o retrato de um senhor de meia idade, embora muito em forma, com cabelos claros e olhos verdes como os meus.. Ted Fisher não era um homem que desistia facilmente, e mesmo eu ignorando suas ligações nas ultimas semanas, ele me ligava religiosamente às 00:30, todos os dias. Arrastei o dedo até o icone vermelho ignorando a ligação, e então olhei para frente.
Apesar de ter sido rápido vi o liquido da garrafa jorrar sobre minha camisa de seda fina em câmera lenta. Senti o liquido gelado na minha roupa e depois da minha pele, me deixando aturdida. Chloe e Tereza levantaram a =s mãos e começaram a chaqualhá-las rapidamente em pequenos tapinhas, soltando gritinhos agudos como se elas estivessem molhadas. Meus lábios estavam escancarados em um "o" quando eu assimilava o que tinham acabado de acontecer. Olhei para Eadlyn com ódio, asfixiando a garota mentalmente. Levantei, P de vida, e sorte da garota que tinha uma mesa entre mim e ela.
- SUA RETARDADA, NÃO OLHA POR ONDE ANDA? - Berrei, sentindo alguns olhares sobre mim, alguns rindo, mas principalmente, esperando alguma reação da minha parte. Tereza e Chloe revesavam olhares entre mim e a meio metro a minha frente, curiosas.
Eu encarava a garota de cima, já que meus 1,70 em conjunto com o meu salto de doze centimetros me deixavam quase o dobro do tamanho de Eadlyn com salto, enquanto sentia o tecido gelado me fazendo tremer, ou era a raiva.. Mas não dava pra saber. - Tira a roupa. Agora. - Falei cada silaba com ódio, e veneno escorrendo em cada letra.
Antes que ela protestasse, Tereza e Chloe se colocaram ao lado dela, impedindo que a garota fugisse, e como as duas eram tão altas como eu, Eadlyn não teria a menor chance. - Se não tirar, Chloe e Tereza vão tirar bem mais que só o vestido, e você vai se arrepender de ao menos pensar em dizer "não"!! - Com a perspectiva de ver a Kappa tirar a roupa, vários caras se aproximaram, começando com vários assobios e comemoração.
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Bree Fisher- Fraternidade Alfa
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Re: << I wish that I could be like the cool kids >>
E agora aquilo.
Na verdade, estava demorando pra que ela passasse por algum vexame em Yale, e por um momento Eadlyn chegou a sonhar que sua má sorte havia desaparecido; mas essas coisas acompanham a gente ao longo da vida toda, aparentemente.
Bree estava louca de ódio, seus olhos a denunciavam. Mas nem todo o ódio do mundo seria justificativa para o que ela mandou que a Kappa fizesse – sim, “mandou”, porque aquele tom de voz não podia significar outra coisa. Eadlyn riu na cara da loira. – Olha, eu posso ser retardada... Mas você é doente se acha que eu vou ficar sem roupa no meio dessa gente toda. Seria uma piada engraçada, se fosse uma piada. O que pelo jeito não era, a julgar pela postura da garota Alpha. Bree era do tipo que estava acostumada a ter seus pés beijados por qualquer pessoa que se aproximasse a pelo menos 2 m dela, o tipo que Eadlyn repudiava. Ela as classificava como “garotas com complexo de rainha do colegial” ou, ainda, com “síndrome de Peter Pan”, do tipo que nunca cresce. Será que não dava pra perceber que o ensino médio havia ficado pra trás?
Sentia-se cada vez mais diminuta – e estava acostumada a essa situação – sempre que as barbies Alphas se aproximavam dela. E arregalou os olhos quando as duas oxigenadas que estavam com Bree se posicionaram, uma de cada lado. As coisas pioraram quando a Alpha-mor começou a proferir ameaças. Tentou se desvencilhar, mas as garotas, apesar de parecerem burras, eram fortes, tornando impossível que ela saísse do meio delas. Viu que não teria alternativa, e se tivesse que ser humilhada, que fosse por sua própria conta. – Está bem, sua sociopata. Você pode ficar com o meu vestido... A sua roupa nem ‘tava combinando mesmo – arrancou a única peça que protegia seu corpo pálido dos olhares alheios e nessa hora percebeu que eles eram muitos. “Lembre-se da técnica da melancia, Eadlyn”, sua mãe havia lhe dito no colegial, pra facilitar suas apresentações de trabalho. “Imagine que todos eles são melancias”. Muitas melancias! Aquilo ia ser o fiasco do século. Sua reputação estava arruinada.
Jogou o vestido azul no colo da loira, odiando seu sorrisinho debochado. – Quer minha lingerie também, ou não está precisando de doações de sutiã? – perguntou, cruzando os braços, como se estivesse perfeitamente confortável só com um conjunto Victoria's Secret todo preto.
Eadlyn Lance- Fraternidade Kappa
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Curso: Teatro
Re: << I wish that I could be like the cool kids >>
Ao nosso redor, haviam pessoas e mais pessoas se amontoando em cima uma das outras para ver o striptease da Kappa, alguns fazendo apostas se ela iria tirar ou não. Outros apostavam se nós quatros iriamos tirar a roupa, ou se ia rolar o foursome bem na pista de dança. Eu sentia pena de quem havia apostado em Eadlyn, ela não tinha a menor chance de sair dali vestida, embora eu confesso, tenha sido bonitinho ver ela tentar.
Aguardei em silêncio e com a mão na cintura, sem precisar de muito mais para manter a altoridade, e logo ela estava se despindo, fazendo com que o Neon Club inteiro entrasse em combustão. Havia gente tirando as notas dos bolsos e entregando de má vontade, outros segurando muitas verdinhas enquanto quase babavam no corpo da Kappa, e caíssem na risada. Revirei os olhos, afinal ela não era tudo isso.. Vi Beth empurrando todos os marmanjos até se aproximar e então joguei meu celular para ela. - Isto você pode filmar.. Vai ser um hit antes do amanhecer..
Assim que ela me jogou o vestido, dizendo que a minha roupa não combinava eu comecei a rir, como se ela tivesse acabado de me contar uma piada. Segurei o vestido dela, que ela provavelmente comprou na Seers, pelos ombros, fazendo uma cara de nojo, mas sem parar de rir. - Você achou mesmo que eu iria vestir? - Eu perguntei, e por enquanto o barulho que enchia o lugar, havia diminuido drasticamente. Soltei o vestido na mesa, aonde boa parte do liquido se concentrava, e comecei a usá-lo para limpar a mesa, sem tirar os olhos da garota, enquanto eu via o vestido ser destruído enquanto era esfregado na cerveja. - Agora ele ta aonde devia estar.. E você não paga mais nada por isso. - Soltei um sorriso venenoso, enquanto os caras que a cercavam cecavam Eadlyn de cima a baixo, como um bando de leões esfomeados.
Eu estava prestes a liberar a Kappa, quando ela mencionou as roupas intimas... Sabe, eu estava começando a me questionar se a garota era uma dessas pessoas quem sentem a necessidade de ser humilhadas em público, mas como todos sabem, eu não costumo decepcionar. - Querida, - Dei um passinho para frente, trocando o peso de uma perna para outra, me inclinando levemente para ela. - Siga o exemplo das feministas que você tanto ama, e queime isso.. É um favor que você faz a si mesma! - Disse e então acenei com a cabeça para Chloe e Tereza, que se afastaram da garota, desfazendo a cara séria, começando a rir descontroladamente, enquanto alguns tiravam fotos, assobiavam, e gritavam fazendo tudo aquilo parecer um circo.
Cansada da atenção que estavam dando para a Mindinha, levei os dedos até a boca, assobiando mais alto que todos. - Proxima rodada, por minha conta!- Todos gritaram em unissono, e então quando todos voltaram a fazer seja lá o que estavam fazendo antes,voltei a me sentar, quando Chloe e Tereza vinham dar uma olhada na minha blusa arruinada.
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Bree Fisher- Fraternidade Alfa
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Re: << I wish that I could be like the cool kids >>
Uma balada é um lugar particularmente triste, já que muitos estranhos se reunem, em um lugar apertado dando a estranha impressão de não estão sozinhos, quando na verdade estão mais sozinhos do que nunca. Porém as possibilidades não eram tao vastas no meio do inverno, e no periodo letivo, e como o time de football em peso estava combinando de ir resolvi que não poderia ser tão ruim.
Assim que abri a porta da Neon Club, pude sentir meus músculos relaxarem com o calor que fazia lá dentro. O aquecedor, e o suor da pista de dança fazia com que a temperatura variasse drásticamente do lado de fora, para o lado de dentro. O que já fizeram maravilhas pelo meu humor.A música estava ensurdessedora, alguma batida tcheno moderninha, e mal tinha colocado o pé dentro do lugar, e já pude reconhecer vários rostos da faculdade, alguns eram colegas de classe, mesmo sendo quinta a noite.
Cumprimentei alguns caras do time que já haviam chegado quando Candy, uma cheerleader loirinha estilo mignon pulou no meu pescoço, toda serelepe, e começando a tagarelar sem parar sobre algo que eu não tinha ideia do que era. Sorri para ela, e depositei um beijo em sua bochecha, enquanto a rebocava para perto do bar para pegar uma cerveja.
O caminho estava praticamente intransponivel, e ainda mais que de meio em meio segundo eu parava para cumprimentar alguém. Candy me seguia dando um desses sorrisos alegres com todos os dentes, como uma criança na manhã de natal, não precisando de nenhum incentivo para continuar a falar sem parar, não prestando atenção alguma no caminho. Infelizmente Big Joe, um cara que não tinha conseguido o apelido por piada, vinha derrubando quem é que passava pela frente, e então puxei Candy que provavelmente teria sido esmagada se tivesse ficado entre Big Joe e sua cerveja. Infelizmente, ao salvá-la, empurrei alguma garota ainda menor que Candy, que estava atrás de mim, fazendo-a derrubar sua cerveja em ninguem menos que Bree Fisher.
Não havia ninguém em Yale que não conhecesse Rebecca, Bree e as outras alphas que eram bem conhecidas porsuas maldades. Senti dó da pequena garota morena que agora enfrentavam a furia da Alpha. Pensei em interferir, quando a garota começou a protestar, mesmo tendo noção de com quem estava falando. Não pude evitar de rir da cara azeda que Bree fazia ao ver ser contrariada, e naquele momento, eu soube que admirava a morena pela sua coragem.
No entanto, a coragem da garota não adiantou muito e para a alegria geral da nação, ela tirou o vestido e jogou para Bree, e confesso que também comemorei ao ver a garota só de lingerie, fazendo Candy me lançar um olhar indignado. Assim que a garota foi liberada, eu a segui esquecendo Candy completamente.
Tive que atropelar algumas pessoas no caminho, mas assim que eu a alcancei, a segurei pelo braço. - Ei, ei espera.. - Disse com um sorriso divertido no rosto,fazendo a garota se virar para mim. Me indignando um pouco com a beleza da garota. - Nossa.. belo show vocês fizeram ali, ein! - Disse sem conseguir conter o sorriso, que saiu meio torto já que eu ofegava com a corrida até a garota. - Eu queria dizer que sinto muito por ter te empurrado.. - Nesse instante a movimentaçao diminuiu e eu pude ver a pele clara em contraste com o sutiã e calcinha escuras. Percebi a minha falta de discrição porém, como sempre não podia perder a piada. - Mas eu não sinto.. - Soltei, junto com um sorriso malicioso e sacana, porém percebi que nessa altura a piada não teria sido assim tão engraçada.
- Estou brincando.. - Suspirei, lançando um olhar que dizia"vou-me-comportar-prometo" emendei logo. - Sou Dash.. Williams.. E gostaria de compensar toda essa confusão. - Assim que disse isso, tirei Minha blusa pesada de lã ficando com apenas a blusa cinza de algodão, e entreguei-a para a morena. - Eu sinceramente sinto muito. - Disse, lhe dirigindo o meu melhor olhar de cachorrinho sem dono.
Thanks Tiago © 2013
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By ∑Θ
Dash Williams- Fraternidade Beta
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Re: << I wish that I could be like the cool kids >>
Ele não estava ali para se divertir, muito pelo contrário. Fazia tempo que ele havia deixado de frequentar esse tipo de local, Rick não era mais um adolescente. Olhou em todos os cantos e lugares do neon, ele estava um pouco perdido. Onde diabos Trent estava? Foi então que teve um vislumbre de alguém muito parecido com ele perto do bar. - Filho da mãe. - Murmurou enquanto caminha a passos largos até o idiota do seu irmão. - O que você está fazendo? E quem deixou você pegar essa garrafa? - Trenton estava deplorável. Não fisicamente, mas Rick conhecia seu irmão o suficiente para saber que este estava na merda.
- Bostinha! - Rick bufou enquanto tentava pegar a garrafa do seu irmão. - É minha cara, pega uma pra você. - Trent bebia direto do bico sem enquanto se afastava o outro. - O que você está fazendo com você mesmo seu idiota?
Trent ficou sério por alguns segundos antes de responder. - Você não entende, e nem vai entender. Vou beber a isso. - Tomou um gole. - Você é um puta sortudo! - Mais um.
- Trenton, para com essa merda.
- Fácil falar. Eu poderia ter a mulher que eu bem quisesse, mas a única que eu quero me ignora e provavelmente me odeia. Vou beber a essa merda também! - Trent virou a garrafa, quase terminando com o litro todo.
- Você deveria esquecer isso cara. Não vale a pena. - Trenton estava parcialmente ouvindo Rick enquanto encarava um grupo de garotas num canto. Todas elas acenavam para eles. - É o que eu estou tentando fazer. Na verdade, estou fazendo isso agora. - Seu irmão saiu em direção as garotas enquanto ria. Cara, ele estava na merda.
Tudo por causa de uma garota. Ele nunca passaria por isso, e Trent estava certo em dizer que ele não entendia. Rick agradeceu a Deus, ele nunca passaria por isso. Nunca se deixaria numa situação daquela por quase de alguém.
Seus olhos percorreram o bar até achar o motivo de toda aquela confusão mental que seu irmão estava passando. Ele se dirigiu para o balcão balançando a cabeça negativamente quando a bartender lhe ofereceu uma cerveja. - Você sabe que isto não é justo. - Rick não estava falando da bebida e ele sabia que Camille tinha entendido o recado. Ele a encarou esperando uma resposta. Aquilo não era só por Trenton, afinal era a família dele que esta em jogo ali.
Pelo canto de seus olhos, um reflexo vermelho passou e ele enrijeceu. O que diabos ela estava fazendo ali? O sua noite não poderia piorar mais? Lá estava aquela garota ruiva, a sua nova monitora. Jesus, ele tinha o maior respeito por sua alunas, mas ela era incrivelmente bonita, ainda mais agora sem aquelas roupas do dia-a-dia. Balançou a cabeça voltando em direção a Camille. - Então? Ou você acaba logo com isso e conta de uma vez. Ou eu conto. O que vai ser?
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Richard Bondurant- Professores
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